quinta-feira, 20 de agosto de 2009

17---Oitavo dia-Coisa de doido...




No sétimo dia resolvemos ir até São José do Belmonte, onde pernoitamos. Não consegui fazer os amigos se animarem a visitar a Pedra do Reino. Foi a primeira visita deixada pra próxima viagem. Seriam 30 km de terra, e como já havíamos feito 130 km sem pavimento nos dois dias anteriores, inclusive a travessia do Raso da Catarina, a turma estava meio desanimada. Seguimos então pra Juazeiro do Norte, onde vimos a estátua do Padim Ciço e tocamos em frente, rumo a Canoa Quebrada, que era o nirvana para os derrubados aventureiros. Quando chegamos nas proximidades do enorme açude de Orós, aqui conhecido como Castanhão, já escuro início de noite, ia à frente o Tio e eu logo atráz uns 10 metros. De repente vejo algo como um pano saindo da frente da moto do Tio e ele num esforço enorme segurando a moto pra não cair. Logo tive a resposta: ele havia atropelado um jegue e não caiu. Paramos brancos de susto e fomos conferir: o jegue jazia mortinho da silva. Dai em diante ele seria conhecido como jeguekiller, e de prejuízo real, só o farol quebrado. Inacreditável. Resolvemos então entrar em uma cidadezinha chamada Jaguaribara, onde pernoitamos. Posada horrível, mas pra nossos corpos cansados foi um oásis.

3 comentários:

  1. Jegue Branco. huauaua
    Que papo de Louco é esse Véio. hauuaua
    Boa viagem para vcs , fiquem com Deus.
    abços

    ResponderExcluir
  2. Este é um dos motivos de, Brasil a fora, eu não gostar de viajar de noite... já cansei de desviar de cachorro, cavalo, jegue, e até touro... desviar por ser de dia, se fosse de noite tinha atropelado!

    ResponderExcluir
  3. Caramba meu, que susto, também concordo que viajar a noite nestes lugares é arriscado, é melhor procurar lugar pra dormir perto de entrar na noite !!!
    Abraços a todos e boa viagem !!!

    Emerson Matsuo

    ResponderExcluir